terça-feira, 11 de junho de 2013

Mundos Interiores, Mundos Exteriores | Inner Worlds Outer Worlds



Inner Worlds Outer Worlds é um documentário sobre espiritualidade. Ele foi escrito e dirigido por Daniel Schmidt e está dividido em quatro partes:

Inner Worlds tem duas horas de duração e está feito em HD (Alta Definição) para DVD, Blue-Ray e disponível para download pelo site oficial.

A primeira parte de Inner Worlds trata do conceito deAkasha, o imanifesto, o vazio que preenche o vácuo do espaço. Como Einstein percebeu, o espaço vazio não está realmente vazio. Sábios, santos e yogues que procuraram dentro de si mesmos também perceberam o mesmo. Dentro do vazio existe um poder imensurável, uma rede de informação e energia que conecta todas as coisas. Essa matriz já foi chamada de Logos, Campo de Higgs, OM Primordial e centenas de outros nomes ao longo da história. Essa fonte vibratória única se estende através de todas as coisas. Nesta primeira parte de Inner Worlds ela é explorada através da física das ondas, o conceito de Logos e o conceito védico de Nada Brahma, de que o universo é som e vibração. Uma vez que percebemos que existe uma fonte vibratória única, que é a raiz de toda investigação científica e espiritual, como podemos dizer “minha religião”, “meu deus” ou “minha descoberta”?



A segunda parte do filme explica o conceito de Espiral Primordial. O filósofo pitagoriano Platão sugeriu que havia uma chave dourada que unificaria todos os mistérios do universo. Ela é a inteligência do Logos, a fonte do OM primordial. Poderíamos dizer que é a mente de Deus. A fonte dessa simetria divina é o maior mistério da nossa existência. Muitos dos grandes pensadores na história chegaram ao portal desse mistério: Pitágoras, Keppler, Leonardo DaVinci, Tesla, Einstein… Todo cientista que tenha procurado profundamente pelo universo e todo místico que procurou profundamente dentro de si, eventualmente ficou cara-a-cara com a mesma coisa: A Espiral Primordial.



A terceira parte de Inner Worlds explica que tudo na realidade é uma interação entre duas coisas: Yin e Yang, ou consciência e matéria. A Espiral Primordial seria o mundo manifesto, enquanto Akasha seria o imanifesto, transcendência ou o próprio vazio. A Espiral, a corrente descendente, já foi representada como uma serpente, enquanto que a Akasha, a corrente ascendente, foi representada como um pássaro ou uma flor de lótus. As tradições antigas ensinavam que um ser humano pode se tornar uma ponte entre o externo e o interno, o grosseiro e o sutil, entre os chakras inferiores e superiores. Equilibrar o interno e o externo, de acordo com este filme, é o que o Buda chamou de Caminho do Meio, e o que Aristóteles chamou de Doutrina do Meio-Termo. Você pode ser essa ponte. O despertar completo da consciência e da energia humana é um direito de nascença de todo indivíduo no planeta. Na sociedade atual nós perdemos o equilíbrio entre o interno e o externo. Estamos tão distraídos pelas formas do mundo externo, pensamentos e idéias, que não conseguimos tempo para conectar com nossos mundos internos, o reino dos céus que está dentro de nós.



A quarta parte Vida, liberdade e a busca da felicidade... Nós vivemos nossas vidas buscando a felicidade "lá fora" como se fosse uma mercadoria. Nós nos tornamos escravos de nossos próprios desejos e ânsias.
A felicidade não é algo que pode ser buscado ou comprado como um terno barato. Esta é Maya, ilusão, o jogo interminável da forma. Na tradição budista, Samsara, ou o ciclo interminável de sofrimento é perpetuado pela ânsia pelo prazer e aversão à dor. Freud se referiu a isto como o "princípio do prazer". Tudo o que fazemos é uma tentativa de criar prazer, para ganhar algo que queremos, ou para afastar algo que é indesejável, e que nós não queremos.
Mesmo um organismo simples, como o paramécio faz isso. Isso é chamado de resposta a estímulos.
Ao contrário de um paramécio, os seres humanos têm mais escolha. Somos livres para pensar, e esse é o coração do problema. É o pensamento sobre o que queremos que ficou fora de controle. O dilema da sociedade moderna é que buscamos compreender o mundo, não em termos da arcaica consciência interna, mas pela quantificação e qualificação o que consideramos ser o mundo externo através de métodos científicos e da lógica. Esse tipo de pensamento patológico que é desconectado da nossa realidade interior, só levou a mais e mais perguntas.
Procuramos conhecer as forças mais profundas que criaram o mundo e guiam o seu curso. Mas nós concebemos esta essência como exterior a nós mesmos, e não como uma coisa viva, intrínseca à nossa própria natureza. Foi o famoso psiquiatra Carl Jung, que disse: "quem olha para fora sonha, quem olha para dentro desperta.". Não é errado desejar estar desperto, ser feliz. O que é errado é buscar a felicidade fora quando ela só pode ser encontrada no interior.

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